quinta-feira, 29 de março de 2012


Escola: E.E “professor Caran Apparecido Gonçalves”






RESENHA DO LIVRO VIDAS SECAS.
CEPITULO: INVERNO
 
























Nome: Ariel Silva Santos
Série: 3ºRB
Professor: Paulo Carvalho







Março/
2012


Vidas secas é uma obra de Graciliano Ramos, a qual o mesmo a usa como uma denuncia contra o povo simples, mostrando a realidade bruta. Esse livro foi publicado em 1938, mesma época em que Jertulho Vargas estava no poder. Jertulho tomo o livro vidas secas como um “desafio” pois não queria que as pessoas de “fora” soubesse como realmente estava o brasil naquela época que inclusive no nordeste era época de seca.

O capitulo Inverno, começa com a família e a cachorra entorno de uma fogueira dentro da cozinha da casa onde estavam residindo reunida, após o tempo de seca, chega à chuva que fara o lugar prosperar, “frio era medonho e as goteiras pingavam lá fora”, os filhos de Fabiano não conseguiam dormir por estarem apenas com uma parte do corpo quente, enquanto a outra parte estava fria devido à exposição do ar que entrava pelas rachaduras das paredes, entendo que a casa estava com problemas na estrutura e precisava de mais uma “mão de barro” para poder tapar as rachaduras por onde entrava o ar frio pelo que lemos, entendemos que a chuva era forte, pois o nível da agua vinha aumentando com o passar das horas. Após atiçar o fogo, Fabiano começa uma historia bastante confusa, o Menino Mais Velho abre os ouvidos para prestar mais atenção no pai, desejando poder ver o rosto do pai para compreender melhor o que Fabiano estava narrando, pois ao ler o capitulo percebe-se que a historia não é de Fabiano, mas ele a conta come se ele próprio estivesse vivido. Fabiano fica irritado com o filho mais velho porque o menino se levantou e trouxe um pedaço de lenha para alimentar o fogo, pois ele atrapalhou sua narração. Fabiano estava de bom humor apesar de a enchente ter coberto as marcas que colocara no fim da terra de aluvião e alcançado as catingueiras. A chuva caia forte e com isso carregava troncos e corpos de animais mortos, Sinha Vitória, estava preocupada, pois temia que enchente alcançasse a casa onde estavam e teria que ir junto com Fabiano e os dois filhos para cima do morro morarem por alguns dias. Fabiano continuava contando suas façanhas estava convencido de que tinha feito coisas notáveis, algum tempo antes tivera o desentendimento com o soldado amarelo tomara uma surra de facão e ficara preso alguns dias. O rio subia o nível e estava se aproximando dos juazeiros, com a chuva as vacas foram se abrigar ao redor da casa, a chuva as assolava e os chocalhos batiam. O menino Mais Velho estava descontente, pois não podia ver as feições do pai e tinha que serrar os olhos para poder enxergar melhor, mas ficou em duvida, pois Fabiano mudara a historia. Baleia estava imóvel, esperando com paciência a família se recolher, baleia se enjoava, cochilava e não podia dormir, Sinha Vitória devia varrer o carvão e se deitar com Fabiano na cama de varas, os meninos deveriam se arrumar na esteira, pois Baleia queria ficar em paz. Passou o dia todo espiando os movimentos das pessoas tentando adivinhar coisas incompreensíveis e agora queria dormir, se livrar das pulgas e da vigilância a que estava habituada, varrido o chão escorregaria entre as pedras e adormecerias no calor, sentindo o cheiro das cabras molhadas e ouvindo sons desconhecidos.

Vidas secas é uma obra que retrata a pobreza das pessoas no sertão no ano de 1938, onde o governo ignorava o que estava acontecendo no sertão brasileiro. Graciliano faz uma denuncia através de seu livro e Jertulho Vargas toma como um desafio.


Ariel S. Santos


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