domingo, 9 de setembro de 2012


Porque salvar vidas? (animais)

            Hoje em dia, as pessoas se preocupam pouco com a saúde, dos animais. Porque ser veterinária? Além de ser uma profissão bem remunerada, e considerada literalmente fora da escravidão moderna a razão pela qual decidi ser veterinária, é, que meu amor pelos animais é imensamente maior que meu amor pelos humanos.

            Segundo a Dra. Marisa Bitencourt, a carreira de medicina veterinária, é uma ótima escolha, porque além de sermos bem remunerados, (o salario inicial de um medico veterinário formado é de R$ 3.732,00 por mês, ou seja, 6 x o salário mínimo de R$ 622,00), também aprendemos a mar a vida, aprendemos a olha-la com outros olhos. De acordo com a doutora que tem sua clinica situada no endereço abaixo1, o emprego como medico veterinário esta longe de ser um trabalho escravo, pelo contrario, quando você tem sua própria clinica, há dias que não aprece um único paciente, às vezes eu acho que sou paga para ficar no computador (risada)”. 2

            Pesquisas indicam que 75% das pessoas formadas em medicina veterinária continuam trabalhando no mesmo estado em que se formou, e que o salario inicial é de 2.000,000. Abaixo alguns gráficos tirados do site http://www.lardaveterinaria.com.br/2011/03/o-medico-veterinario-esta-sendo-mal.html





            Para mim não há profissão mais linda e gratificante do que cuidar e salvar vidas de animais, pois além de nos sentirmos bem, fazemos bem ao próximo, não ganhamos mal, e somos reconhecidos, a profissão de medico veterinário, esta realmente fora do mercado de trabalho escravo.
           

quinta-feira, 29 de março de 2012


Escola: E.E “professor Caran Apparecido Gonçalves”






RESENHA DO LIVRO VIDAS SECAS.
CEPITULO: INVERNO
 
























Nome: Ariel Silva Santos
Série: 3ºRB
Professor: Paulo Carvalho







Março/
2012


Vidas secas é uma obra de Graciliano Ramos, a qual o mesmo a usa como uma denuncia contra o povo simples, mostrando a realidade bruta. Esse livro foi publicado em 1938, mesma época em que Jertulho Vargas estava no poder. Jertulho tomo o livro vidas secas como um “desafio” pois não queria que as pessoas de “fora” soubesse como realmente estava o brasil naquela época que inclusive no nordeste era época de seca.

O capitulo Inverno, começa com a família e a cachorra entorno de uma fogueira dentro da cozinha da casa onde estavam residindo reunida, após o tempo de seca, chega à chuva que fara o lugar prosperar, “frio era medonho e as goteiras pingavam lá fora”, os filhos de Fabiano não conseguiam dormir por estarem apenas com uma parte do corpo quente, enquanto a outra parte estava fria devido à exposição do ar que entrava pelas rachaduras das paredes, entendo que a casa estava com problemas na estrutura e precisava de mais uma “mão de barro” para poder tapar as rachaduras por onde entrava o ar frio pelo que lemos, entendemos que a chuva era forte, pois o nível da agua vinha aumentando com o passar das horas. Após atiçar o fogo, Fabiano começa uma historia bastante confusa, o Menino Mais Velho abre os ouvidos para prestar mais atenção no pai, desejando poder ver o rosto do pai para compreender melhor o que Fabiano estava narrando, pois ao ler o capitulo percebe-se que a historia não é de Fabiano, mas ele a conta come se ele próprio estivesse vivido. Fabiano fica irritado com o filho mais velho porque o menino se levantou e trouxe um pedaço de lenha para alimentar o fogo, pois ele atrapalhou sua narração. Fabiano estava de bom humor apesar de a enchente ter coberto as marcas que colocara no fim da terra de aluvião e alcançado as catingueiras. A chuva caia forte e com isso carregava troncos e corpos de animais mortos, Sinha Vitória, estava preocupada, pois temia que enchente alcançasse a casa onde estavam e teria que ir junto com Fabiano e os dois filhos para cima do morro morarem por alguns dias. Fabiano continuava contando suas façanhas estava convencido de que tinha feito coisas notáveis, algum tempo antes tivera o desentendimento com o soldado amarelo tomara uma surra de facão e ficara preso alguns dias. O rio subia o nível e estava se aproximando dos juazeiros, com a chuva as vacas foram se abrigar ao redor da casa, a chuva as assolava e os chocalhos batiam. O menino Mais Velho estava descontente, pois não podia ver as feições do pai e tinha que serrar os olhos para poder enxergar melhor, mas ficou em duvida, pois Fabiano mudara a historia. Baleia estava imóvel, esperando com paciência a família se recolher, baleia se enjoava, cochilava e não podia dormir, Sinha Vitória devia varrer o carvão e se deitar com Fabiano na cama de varas, os meninos deveriam se arrumar na esteira, pois Baleia queria ficar em paz. Passou o dia todo espiando os movimentos das pessoas tentando adivinhar coisas incompreensíveis e agora queria dormir, se livrar das pulgas e da vigilância a que estava habituada, varrido o chão escorregaria entre as pedras e adormecerias no calor, sentindo o cheiro das cabras molhadas e ouvindo sons desconhecidos.

Vidas secas é uma obra que retrata a pobreza das pessoas no sertão no ano de 1938, onde o governo ignorava o que estava acontecendo no sertão brasileiro. Graciliano faz uma denuncia através de seu livro e Jertulho Vargas toma como um desafio.


Ariel S. Santos


terça-feira, 27 de março de 2012



Quando se conta a uma pessoa que ela não é humana, espera-se que ela fique histérica, desorientada, diga que não é verdade, e que se for que prove, diz que seus pais são humanos e com isso ela também é, mas depois de algumas horas e provas a pessoa aceita que é diferente e começa a viver sua nova vida.
Com Nyemera foi diferente, quando Lorelayne e Eduardo lhe contaram que ela não era humana, Nyemera começou a rir histericamente, mas depois de alguns minutos ela simplesmente olhou ao redor sem focar em algo especifico e falou:
- Eu sabia!
Lorelayne e Eduardo a olharam espantados, pois em todos esses anos em que contam as pessoas que elas não são humanas, nenhuma teve essa reação.  Logo após falar que sabia Nyemera olhou ao redor, mas uma vez sem focar nada e desmaiou.
Dentro de sua mente, Nyemera ouviu duas frases “Estamos perdendo ela” e “Se afastem, ela esta se transformando”, e depois tudo ficou em silencio.
Quando se desmaia, espera-se acordar logo, mas não foi o que aconteceu, dentro de sua mente Nyemera ultrapassou a fronteira entre a sanidade e a loucura. Nyemera conheceu o que todos os seres vivos que tem consciência do que realmente significa a loucura temem conhecer um dia, Nyemera aguentou até onde suas forças lhe deixaram ir e quando elas se esgotaram decidiu se entregas, mas de repente sentiu-se novamente, algo lhe deu forças para continuar mais um pouco, e isso a estava puxando de volta para a realidade, uma voz que sussurrava “Volte para mim”, uma voz masculina, mas de quem era? A voz sussurrou, mas uma vez “Volte para mim”, de que é essa voz ela se perguntava e de repente se lembrou, já tinha ouvido essa voz, uma, não, varias vezes, era a voz que tinha dentro de sua cabeça desde que prendera o que era certo e o que era errado, a voz que estava com ela nos piores e nos melhores momentos, sim agora se lembrava, nunca entendeu porque a sua “consciência” era masculina, lembrou-se que aquela voz era seu porto seguro, sempre que precisava chamava por ela dentro de sua mente e ela vinha ao seu socorro, e de repente algo interrompeu seus pensamento, “Volte para mim” , sim precisava voltar, mas como? Não tinha saída, tudo ali era perturbador, sugava suas forças a deixava fraca, e Nyemera se viu perdendo as forças, mas uma vez, “Volte para mim”, “Eu quero voltar” pensou ela, mas voltar para onde? “Siga a minha voz”, e Nyemera seguiu.
De repente uma luz branca invadiu sua mente e vários rostos apareceram, ela percebeu que tinha aberto os olhos e no mesmo instante percebeu que não era, mas a mesma, estava diferente, se sentia diferente, mesmo sem ter se olhado no espelho, as cores eram mais vivas, os cheiros mais intensos, a audição estava mais aguçada e sua pele estava mas sensível ao calor e a outras coisas, tudo tinha mudado e ela sabia.
Quando realmente focou nos rostos que a olhavam, dos seis que a fitavam reconheceu apenas três, Jorge seu melhor amigo estava com eles desde que nascera, Lorelayne a mulher que a procurou para lhe contar que não era humana e Eduardo seu marido, os outros rostos eram desconhecidos. Decidiu se levantar para poder olhar melhor tudo e todos, mas não encontrava os músculos certos para isso, Jorge percebendo o que estava acontecendo a ajudou. Sentada com as costas apoiada em Jorge, Nyemera conseguia olhar melhor as pessoas e o local onde estava, ao percorrer os olhos pelo comado, percebeu que estava destruído, tudo que estivera ali dentro um dia havia virado pó, apenas os equipamentos médicos que a rodeava estavam inteiros, percebia-se que chegaram depois do que quer que seja que havia corrido ali, continuou a olhar a sala e de repente um rosto lhe chamou a atenção, não sabia por que, mas aquele rosto combinava com a voz que ouvira durante toda a sua vida, um homem aparentemente 35 anos, moreno, forte e olhos lilases, não sabia explicar, mas aqueles olhos olhavam, mas do que seu físico enxergava sua alma e, mas além, enxergava seus sentimentos, que explodiram como se houvesse alguma ligação entre eles. E após 1mes inconsciente Nyemera falou pela primeira vez:
- Quem é você? E apontou para o homem no canto da sala.