Escola:
E.E “professor Caran Apparecido Gonçalves”
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Nome: Ariel Silva Santos
Série: 3ºRB
Professor: Paulo Carvalho
Série: 3ºRB
Professor: Paulo Carvalho
Março/
2012
Vidas secas é uma obra de Graciliano
Ramos, a qual o mesmo a usa como uma denuncia contra o povo simples, mostrando
a realidade bruta. Esse livro foi publicado em 1938, mesma época em que
Jertulho Vargas estava no poder. Jertulho tomo o livro vidas secas como um “desafio”
pois não queria que as pessoas de “fora” soubesse como realmente estava o
brasil naquela época que inclusive no nordeste era época de seca.
O capitulo Inverno, começa com
a família e a cachorra entorno de uma fogueira dentro da cozinha da casa onde
estavam residindo reunida, após o tempo de seca, chega à chuva que fara o lugar
prosperar, “frio era medonho e as
goteiras pingavam lá fora”, os filhos de Fabiano não conseguiam dormir por
estarem apenas com uma parte do corpo quente, enquanto a outra parte estava
fria devido à exposição do ar que entrava pelas rachaduras das paredes, entendo
que a casa estava com problemas na estrutura e precisava de mais uma “mão de
barro” para poder tapar as rachaduras por onde entrava o ar frio pelo que
lemos, entendemos que a chuva era forte, pois o nível da agua vinha aumentando
com o passar das horas. Após atiçar o fogo, Fabiano começa uma historia bastante
confusa, o Menino Mais Velho abre os ouvidos para prestar mais atenção no pai,
desejando poder ver o rosto do pai para compreender melhor o que Fabiano estava
narrando, pois ao ler o capitulo percebe-se que a historia não é de Fabiano,
mas ele a conta come se ele próprio estivesse vivido. Fabiano fica irritado com
o filho mais velho porque o menino se levantou e trouxe um pedaço de lenha para
alimentar o fogo, pois ele atrapalhou sua narração. Fabiano estava de bom humor
apesar de a enchente ter coberto as marcas que colocara no fim da terra de
aluvião e alcançado as catingueiras. A chuva caia forte e com isso carregava
troncos e corpos de animais mortos, Sinha Vitória, estava preocupada, pois
temia que enchente alcançasse a casa onde estavam e teria que ir junto com
Fabiano e os dois filhos para cima do morro morarem por alguns dias. Fabiano
continuava contando suas façanhas estava convencido de que tinha feito coisas notáveis,
algum tempo antes tivera o desentendimento com o soldado amarelo tomara uma
surra de facão e ficara preso alguns dias. O rio subia o nível e estava se
aproximando dos juazeiros, com a chuva as vacas foram se abrigar ao redor da
casa, a chuva as assolava e os chocalhos batiam. O menino Mais Velho estava
descontente, pois não podia ver as feições do pai e tinha que serrar os olhos para
poder enxergar melhor, mas ficou em duvida, pois Fabiano mudara a historia.
Baleia estava imóvel, esperando com paciência a família se recolher, baleia se
enjoava, cochilava e não podia dormir, Sinha Vitória devia varrer o carvão e se
deitar com Fabiano na cama de varas, os meninos deveriam se arrumar na esteira,
pois Baleia queria ficar em paz. Passou o dia todo espiando os movimentos das
pessoas tentando adivinhar coisas incompreensíveis e agora queria dormir, se
livrar das pulgas e da vigilância a que estava habituada, varrido o chão escorregaria
entre as pedras e adormecerias no calor, sentindo o cheiro das cabras molhadas
e ouvindo sons desconhecidos.
Vidas secas é uma obra que
retrata a pobreza das pessoas no sertão no ano de 1938, onde o governo ignorava
o que estava acontecendo no sertão brasileiro. Graciliano faz uma denuncia através
de seu livro e Jertulho Vargas toma como um desafio.
Ariel S. Santos